sexta-feira, 4 de setembro de 2015

Flores



Tinha desverbalizado sua relação com o mundo.
Cansou-se de verbos e, portanto, aboliu-os do seu costume. Ele que era, agora nem estava.
Por isso ele passarinho a manhã, arco-íris o fim da tarde e riacho seus pés.
Numa dessas alegrias, Guimarães o tempo, Drummond o vento, Lispector a alma. Boniteza, seu benzinho, um encanto! Casa, filhos lindos, casa, jardim, fantasia! Felicidade...
Sua vida flores. Seus sonhos, realidades. Lutas, dores, sina. Amores.

Dever cumprido! (substantivamente).

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