domingo, 10 de abril de 2011

Leminski

Só mesmo poesia para acalmar os paroxismos que nos tiram o sono.
Segue aí, grande Paulo Leminski (um Kamiquase).


Amor, então,
também acaba?
Não, que eu saiba.
O que eu sei
é que se transforma
numa matéria-prima
que a vida se encarrega
de transformar em raiva.
Ou em rima.


Um comentário:

  1. Do mesmo autor:

    "(...)morrer faz bem à vista e ao baço
    melhora o ritmo do pulso
    e clareia a alma

    morrer de vez em quando
    é a única coisa que me acalma"

    = )
    Tininha

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