sábado, 8 de outubro de 2011

Los Cinco

Quando estive em Cuba em 2004 a campanha pela libertação dos "Cinco" estava a todo vapor. Com o "Império" é assim que funciona... não é necessário julgamento. A verdade está com os Yankees!

Obs: Esse tipo de notícia nunca estará no Jornal Nacional. Mas está no Brasil de Fato.



René González é libertado nos Estados Unidos

González é um dos cinco cubanos presos políticos nos Estados Unidos sob acusação de espionagem

07/10/2011 
Da redação

Depois de 13 anos, foi libertado nesta sexta-feira (07) René González, um dos cinco cubanos presos políticos nos Estados Unidos sob acusação de espionagem.
González deixou a prisão federal de Marianna, no norte da Flórida, por volta das 4h (5h no horário de Brasília). Ele é o primeiro integrante do grupo, conhecido em Cuba como os "cinco heróis", a ser libertado.
González deverá, no entanto, permanecer nos Estados Unidos por três anos, sob um regime de liberdade supervisionada. O cubano, que tem nacionalidade dupla, pois nasceu em Chicago, teve seu pedido de retorno à ilha negado em fevereiro pela juíza Joan Lenard.
Na saída da prisão, González foi recepcionado por suas duas filhas, Irma e Ivette, seu irmão Roberto, seu pai, Cándido, e seu advogado Philip Horowitz. Sua mãe, Irma Sehweret e sua esposa, Olga Salanueva, entretanto, não puderam estar presentes, pois o governo estadunidense não lhes deu autorização para entrar no país.
Segundo seu advogado, González foi examinado depois de deixar a prisão e se encontra em bom estado de saúde. 
González foi preso em 1998, junto a Gerardo Hernández, Ramón Labaniño, Antonio Guerrero e Fernando González. Eles foram condenados em 2001 por espionagem e envolvimento no abatimento de dois aviões de um grupo opositor radicado em Miami. 
As autoridades cubanas admitiram que os "cinco heróis" trabalhavam como agentes, mas afirmaram que sua missão era impedir atos terroristas contra o então presidente Fidel Castro e que não ameaçavam a segurança dos Estados Unidos.
As prisões dos cinco desencadearam, em todo o mundo, vários protestos que contavam com o apoio de intelectuais, familiares, políticos e outros setores da sociedade civil que pediam sua libertação.


Nenhum comentário:

Postar um comentário